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FR Emoções e Sociologia Econômica, 20o. Congresso da SBS

A SBS aprovou o fórum “Emoções e Sociologia Econômica”, que será realizado durante o 20o. Congresso Brasileiro de Sociologia. Associada ao Comitê de Pesquisa de Sociologia Econômica, a atividade contará com a participação de Maria Chaves Jardim (UNESP), Elaine da Silveira Leite (UFPel), Marcia da Silva Mazon (UFSC) e Thais Joi Martins (UFRB). 

Confira o resumo abaixo:

O estudo das emoções, que ganha fôlego nos anos 1970, não está consolidado nas ciências sociais brasileira ainda. Mais raro, também, é estudar emoções em diálogo com o conceito de mercado, já que este último é considerado lócus racional, neutro, abstrato, isto é, um mecanismo econômico que existe independentemente de quaisquer ações e intenções dos agentes. Por outro lado, as emoções são consideradas irracionais, passionais, viscerais, logo, incompatíveis com a teoria econômica sobre mercados, já que a tal racionalidade entende/enquadra as emoções como uma interferência no pensamento lógico– exuberância irracional. O objetivo desse Fórum é contribuir e reiterar a variável emoção na agenda da Sociologia Econômica, por meio de diversas pesquisas empíricas realizadas pelas apoiadoras do Comitê de Pesquisa de Sociologia Econômica da SBS, ou seja, apontar como as emoções permeiam a materialidade e o significado dos mercados.

Mais informações em: https://www.sbs2021.sbsociologia.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=734

O Comitê de Pesquisa de Sociologia Econômica (CPSE) da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) reúne uma comunidade vibrante de pesquisadoras/es atuando no campo da investigação sociológica sobre a vida econômica desde a 13ª edição do Congresso Brasileiro de Sociologia (CBS), realizada em 2009. Em sua sétima edição consecutiva, as atividades do CPSE privilegiam o fortalecimento e a pluralidade de sua constituição, abrigando trabalhos a respeito de organizações e instituições socioeconômicas variadas, e incorporando temáticas relacionadas às lógicas específicas dos mercados e processos de precificação, aos seus mecanismos de regulação político-institucional, e aos mapas cognitivos e morais que pressupõem as transações econômicas.