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Listagem de Trabalhos Aprovados para o CP10 da SBS

A SBS divulgou a listagem dos 35 trabalhos que serão apresentados no Comitê de Pesquisa de Sociologia Econômica (CP10) ao longo dos dias 13 a 16 de julho de 2021.

Os trabalhos foram organizados ao longo dos seguintes eixos: (1) financeirização, (2) macroeconomia; (3) inovação; (4) organização econômica; (5) construção de mercado; (6) práticas econômicas; e (7) trabalho e conflito, apresentando um panorama abrangente e risco da pesquisa sociológica sobre a vida econômica no Brasil.

Venha se juntar à comunidade da Sociologia Econômica!

Eixo 1. Financeirização

  • Guilherme Figueredo Benzaquen (UFPE). Financeirização da pobreza no governo Michel Temer (2016-2018);
  • Ana Clara Pimenta (UFSCar). A financeirização e a gentrificação na região da Luz em São Paulo: a fórmula das políticas públicas na nova fronteira do capital;
  • Martin Mundo Neto (FATEC São Carlos), Julio Donadone (UFSCar), Paulo Victor Alves (FATEC – São Carlos). Agentes Autônomos de Investimentos e a Difusão de Inovações Financeiras: aproximando Gestores Internacionais e Investidores Locais;
  • Luiza Dulci (UFRRJ). A financeirização na rede de produção global do café e as trajetórias do café do Sul de Minas Gerais; e
  • Rodolfo Palazzo Dias (PPGSA/UFRJ). Os grupos financeiros brasileiros e a constituição econômico-corporativa da fração financeira da burguesia brasileira (2002-2014).

Eixo 2. Macroeconomia

  • Gustavo Bezerra (UFRJ). O Plano Real no Futuro do Pretérito: aspectos sociológicos da estabilização brasileira;
  • Aristóteles de Almeida Silva (Instituto Federal de Brasília). Da política econômica errada aos políticos errados: golpe de 2016;
  • Antonio José Junqueira Botelho (PPGSP-IUPERJ), Moises Villamil Balestro (UnB). Informal economy in the transition to the knowledge economy: Brazil and India;
  • Maurício Sardá (UFRPE). A Recente Industrialização na Mata Norte de Pernambuco e a Reconfiguração das Relações de Trabalho; e
  • Pedro Salomon B. Mouallem (USP). Governança neoliberal: Estado e mercado bancário no Brasil (1994-2002).

Eixo 3. Inovação

  • Karolyne Costa (UFS), Samuel Vaz-Curado (UFS). As inovações tecnológicas na construção social dos mercados: uma perspectiva multidisciplinar;
  • Felipe Möller Neves (UFRGS), Daniel G. Mocelin (UFRGS). Da cooperação à inovação: as relações de cooperação interfirmas em parques tecnológicos, científicos e incubadoras;
  • Karina Assis (UFSCar). Entre as Big Techs e os rankings: as cidades inteligentes e o debate sobre progresso e inovação no Brasil;
  • Marcel Maggion Maia (USP). O mercado de investimento em startups de base tecnológica: uma proposta de abordagem teórica; e
  • Haroldo Misunaga (UFRGS). Startups para além do ecossistema de inovação: disputas, interesses e representações.

Eixo 4. Organização Econômica

  • Lucas Lemos Walmrath (UFRJ), Rodrigo Santos (UFRJ). Decisão Econômica, Investimento Estrangeiro Direto e Localização: o enraizamento político-institucional da Nissan no Rio de Janeiro;
  • Marcelo Sampaio Carneiro (UFMA). Transformações no campo da produção siderúrgica na Amazônia Oriental (1988-2018): apogeu e declínio de um campo econômico;
  • Thiago Aguiar (USP), Pedro Micussi (USP). Natura & Co. e IEDI: a transnacionalização da empresa brasileira e a reorientação do think tank da indústria;
  • Raphael Lima (UFF), João Dulci (UFJF). Creating Tomorrow, Together: estratégias de lucro da Ford Motor Company sob uma perspectiva de capitalismo comparado; e
  • Pedro Frizo (Conexsus), Wagner Nascimento (UFRGS). Tipos-ideais de adaptação organizacional: uma análise sobre as estratégias de reprodução social das organizações.

Eixo 5. Construção de Mercado

  • Mateus Tobias Vieira (UNESP). Segurança via mercado: o caso das armas de fogo no Brasil;
  • Ana Paula Perrota (UFRRJ). O mercado da carne em tempos de pandemia: a segurança ontológica do regime industrial diante da “governamentalidade neoliberal”;
  • Bruno C. Barreiros (UFBA). A emergência de um mercado internacional de educação gerencial para a “sustentabilidade” e suas implicações para o campo econômico;
  • Diego Fraga (UFRJ). Mercado, Imprensa e Ideologia: vozes e enquadramentos no jornal Folha de São Paulo; e
  • Rubens de Freitas Benevides (UFG). A Economia Solidária como modo de produção dos festivais de música independente no Brasil.

Eixo 6. Práticas Econômicas

  • Marina de Souza Sartore (UFS), Elaine Leite (UFPel), Cae Rodrigues (UFS). Bourdieu e a Racionalidade Econômica da Avaliação dos proprietários de bares pé-na-areia em Aracaju: uma proposta de enquadramento analítico;
  • Samantha Sales (UFRJ). Investir na educação financeira: Um estudo sobre influenciadores digitais de finanças no Brasil;
  • Franciele do Prado Daciê (UEM), Maurício Reinert (UEM). Quanto vale uma pesquisa? Atribuindo valor a coisas incomensuráveis por meio de dispositivos mensuram as contribuições econômicas na pesquisa científica;
  • Marcos Campos (UERJ). “Não pode fazer por dinheiro”: fragmentos de uma etnografia do ganhar a vida com arte no Rio de Janeiro; e
  • Marcelo do Vale Oliveira (UFPA), Alexandre Brito Alves (UFPA). Relações de “aviamento” e dinâmicas territoriais na pesca do caranguejo-uçá na área costeira de Bragança-PA.

Eixo 7. Trabalho e Conflito

  • Roberto Martins Mancini (UFMA). Modelos Produtivos, Mudança Institucional e Mercado de Trabalho na Amazônia Maranhense: estratégias empresariais e trajetórias de trabalhadores na indústria siderúrgica;
  • Marie France Garcia-Parpet (CSE/CSEPP/EHESS), Camila Bevilaqua (UFRJ). Desconstrução do “Trabalho”, Gestão Individual do Ciclo de Vida e Previsibilidade sobre o Futuro;
  • Raquel Giffoni Pinto (UFF). “O foco dos problemas, hoje, é social”. Os “riscos sociais corporativos” e o setor mineral;
  • André de Pieri Pimentel (UNICAMP). Circuitos econômicos ilegais e Redes de Produção Global: O mercado automotivo brasileiro e suas extensões marginais; e
  • Silvio Salej Higgins (UFMG), Marcia da Silva Mazon (UFSC). Religião e empregabilidade: a força dos laços fracos e fortes em grupos religiosos pentecostais.

O Comitê de Pesquisa de Sociologia Econômica (CPSE) da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) reúne uma comunidade vibrante de pesquisadoras/es atuando no campo da investigação sociológica sobre a vida econômica desde a 13ª edição do Congresso Brasileiro de Sociologia (CBS), realizada em 2009. Em sua sétima edição consecutiva, as atividades do CPSE privilegiam o fortalecimento e a pluralidade de sua constituição, abrigando trabalhos a respeito de organizações e instituições socioeconômicas variadas, e incorporando temáticas relacionadas às lógicas específicas dos mercados e processos de precificação, aos seus mecanismos de regulação político-institucional, e aos mapas cognitivos e morais que pressupõem as transações econômicas.